30
Jan07
Generosidade
sissi
Já aqui escrevi sobre isto mas nunca é demais lembrar: a generosidade é das melhores qualidades do ser humano. Uns têm, outros gostavam de ter e há uns tantos que não fazem a mais pálida ideia do que isso seja. A boa notícia é que, salvo esta última casta, todos nós, em querendo conseguimos lá chegar.
Claro que não é como quem bebe um iogurte líquido de morango com chilli e pepitas de chocolate com quase 100 calorias. Não. Ser-se generoso implica trabalho e, sobretudo, maturidade, vontade de se sentir bem com o bem estar dos outros e permitir que esse facto, por si só, o faça alcançar outros patamares da existência humana. Mas cuidado com os generosos patológicos. Não que sejam perigosos, pelo contrário. São até bastante inócuos. Mas tornam-se chatinhos porque procuram dar aos outros para que os outros preencham lacunas de amor próprio cheias de eco. Ou seja, ao dar sem barreiras e desenfreadamente encontram substracto e gratidão no outros para que os possam manter por perto. E isso, não sendo uma cabala nem uma conspiração, pode ser um presente envenenado.
E falo disto porquê?. Porque de há uns meses a esta parte que recebo, via mail, todos os dias sem excepção, uma música que me é enviada por um súbdito deste palácio. Esta relação nem sequer é epistolar porque o mail traz apenas notas de música. Não vêm palavras, teorias, conceitos. É uma missiva electrónica que traz uma pauta, impregnada de bom gosto e generosidade. Damos na medida em que isso nos faz sentir felizes. E isso basta-me.
A si, muy Estimado, muito obrigada.
Claro que não é como quem bebe um iogurte líquido de morango com chilli e pepitas de chocolate com quase 100 calorias. Não. Ser-se generoso implica trabalho e, sobretudo, maturidade, vontade de se sentir bem com o bem estar dos outros e permitir que esse facto, por si só, o faça alcançar outros patamares da existência humana. Mas cuidado com os generosos patológicos. Não que sejam perigosos, pelo contrário. São até bastante inócuos. Mas tornam-se chatinhos porque procuram dar aos outros para que os outros preencham lacunas de amor próprio cheias de eco. Ou seja, ao dar sem barreiras e desenfreadamente encontram substracto e gratidão no outros para que os possam manter por perto. E isso, não sendo uma cabala nem uma conspiração, pode ser um presente envenenado.
E falo disto porquê?. Porque de há uns meses a esta parte que recebo, via mail, todos os dias sem excepção, uma música que me é enviada por um súbdito deste palácio. Esta relação nem sequer é epistolar porque o mail traz apenas notas de música. Não vêm palavras, teorias, conceitos. É uma missiva electrónica que traz uma pauta, impregnada de bom gosto e generosidade. Damos na medida em que isso nos faz sentir felizes. E isso basta-me.
A si, muy Estimado, muito obrigada.