23
Nov06
Sissi Responde - A Primeira Vez
sissi
Caríssima Princesa!
Preciso urgentemente dos seus préstimos...
Tenho, assim como vossa excelência, umas maravilhosas 32 primaveras! Neste momento a minha vida deu uma grande reviravolta, a diversos níveis, mas o que me traz até si é o seguinte: terminei um namoro de 15 anos, não é um erro de escrita é mesmo 15! Por isso com uma simples conta de matemática pode facilmente concluir que comecei a namorar com 17!!!! Outra coisa ainda mais extraordinária, para mim é natural mas ao que parece para o comum dos adultos é coisa rara, é a quase ausência de traição (com uma leve excepção de uma troca de umas beijocas há uns 8 anos atrás mas penso que considerando a duração da relação me posso considerar uma heroína)
A grande duvida que me assola a mente, e me preocupa, é a seguinte:
Na minha última fase de solteira, adolescência, as coisas decorriam naturalmente da seguinte forma, conhecíamos um moçoilo que nos agradava, trocávamos olhares seguidos de umas boas beijocas e quanto muito pensaríamos se eventualmente iria haver ou não algo que se assemelhasse a uma relação sexual (passadas umas longas semanas, claro!), um esfreganço e pouco ou nada mais... (não iniciei a relação sendo virgem, não sou santa e namorisquei muito, mas uma mão chega e sobra para contar as vezes...)
Enfim agora não sei como me adaptar ao difícil mundo dos adultos!
Pois agora penso que o que deve suceder é pensar se deve haver sexo antes da troca das beijocas ou até mesmo antes da troca de olhares (caindo no exagero, claro!).
Meu Deus é assustador e tentador ao mesmo tempo...
Enfim tudo se há-de resolver naturalmente, assim o espero, mas uma palavra sua pode ser que ajude!
Súbdita Devidamente Identificada
Estimada Súbdita,
dúvida de grande pertinência a sua. De facto, saber se fodemos no primeiro encontro pode ser tão intrincado quanto o Teorema de Pitágoras. Mais uma vez, por mim falo: fodo no primeiro encontro se assim me apetecer e não «aborrecer» o parceiro. Mais do que todas as outras, esta é talvez a premissa que menos reporta a convenções porquanto depende exclusivamente da consciência de cada um.
O que lhe posso dizer Estimada Súbdita, é que depois de anos e anos e anos de fodame vário já me veio à rede machame com especificidades várias. Os que acham um crime de lesa majestade a foda prematura, os que batem palminhas e os indiferentes à coisa, que tambem os há. Como jogo limpo em tudo, não tenho paciência para pruridos mentirosos e pudices coquettes. Acho profundamente estúpido e uma pura perda de tempo.
Bottom line is: se ao fim do primeiro encontro com brinde o parceiro achar que sou uma puta porque fiz com ele o que ele quis fazer comigo a questão é simples: não é gajo para mim e volta à proveniência com a simplicidade e leveza de um mortal encarpado com dupla pirueta. Simplesmente, não o respeito e sem respeito não há mais nada.
Julgo que, mais do que encontrar o contexto certo, trata-se de encontrar a pessoa certa, seja para que relação for. E isso sim, não é fácil.
Súbdito Devidamente Identificado
Disclaimer: Este consultório não é profissional, como imaginam. Aqui não se resolvem problemas, conversam-se. O que terá apenas a importância que cada um de nós lhe der. As questões serão respondidas por ordem de chegada, todas as quintas-feiras.
Preciso urgentemente dos seus préstimos...
Tenho, assim como vossa excelência, umas maravilhosas 32 primaveras! Neste momento a minha vida deu uma grande reviravolta, a diversos níveis, mas o que me traz até si é o seguinte: terminei um namoro de 15 anos, não é um erro de escrita é mesmo 15! Por isso com uma simples conta de matemática pode facilmente concluir que comecei a namorar com 17!!!! Outra coisa ainda mais extraordinária, para mim é natural mas ao que parece para o comum dos adultos é coisa rara, é a quase ausência de traição (com uma leve excepção de uma troca de umas beijocas há uns 8 anos atrás mas penso que considerando a duração da relação me posso considerar uma heroína)
A grande duvida que me assola a mente, e me preocupa, é a seguinte:
Na minha última fase de solteira, adolescência, as coisas decorriam naturalmente da seguinte forma, conhecíamos um moçoilo que nos agradava, trocávamos olhares seguidos de umas boas beijocas e quanto muito pensaríamos se eventualmente iria haver ou não algo que se assemelhasse a uma relação sexual (passadas umas longas semanas, claro!), um esfreganço e pouco ou nada mais... (não iniciei a relação sendo virgem, não sou santa e namorisquei muito, mas uma mão chega e sobra para contar as vezes...)
Enfim agora não sei como me adaptar ao difícil mundo dos adultos!
Pois agora penso que o que deve suceder é pensar se deve haver sexo antes da troca das beijocas ou até mesmo antes da troca de olhares (caindo no exagero, claro!).
Meu Deus é assustador e tentador ao mesmo tempo...
Enfim tudo se há-de resolver naturalmente, assim o espero, mas uma palavra sua pode ser que ajude!
Súbdita Devidamente Identificada
Estimada Súbdita,
dúvida de grande pertinência a sua. De facto, saber se fodemos no primeiro encontro pode ser tão intrincado quanto o Teorema de Pitágoras. Mais uma vez, por mim falo: fodo no primeiro encontro se assim me apetecer e não «aborrecer» o parceiro. Mais do que todas as outras, esta é talvez a premissa que menos reporta a convenções porquanto depende exclusivamente da consciência de cada um.
O que lhe posso dizer Estimada Súbdita, é que depois de anos e anos e anos de fodame vário já me veio à rede machame com especificidades várias. Os que acham um crime de lesa majestade a foda prematura, os que batem palminhas e os indiferentes à coisa, que tambem os há. Como jogo limpo em tudo, não tenho paciência para pruridos mentirosos e pudices coquettes. Acho profundamente estúpido e uma pura perda de tempo.
Bottom line is: se ao fim do primeiro encontro com brinde o parceiro achar que sou uma puta porque fiz com ele o que ele quis fazer comigo a questão é simples: não é gajo para mim e volta à proveniência com a simplicidade e leveza de um mortal encarpado com dupla pirueta. Simplesmente, não o respeito e sem respeito não há mais nada.
Julgo que, mais do que encontrar o contexto certo, trata-se de encontrar a pessoa certa, seja para que relação for. E isso sim, não é fácil.
Súbdito Devidamente Identificado
Disclaimer: Este consultório não é profissional, como imaginam. Aqui não se resolvem problemas, conversam-se. O que terá apenas a importância que cada um de nós lhe der. As questões serão respondidas por ordem de chegada, todas as quintas-feiras.