14
Nov06
Bond, James
sissi
Digo já isto agora para não haver confusão: eu não sou, nem nunca fui, apreciadora da saga do James Bond.
Tirando o Sean Connery, um Senhor em qualquer ecrã, nunca os meus olhos de Princesa se demoraram mais que o tempo suficiente para apreciar, na diagonal, qualquer macho mais polido que se passeasse pela trama.
Isto, claro, até ontem, dia em que assisti à ante-estreia de Casino Royal, o novo Bond com o novo Bond.
Embora o argumento seja do Paul Haggis (o mesmo de Crash e Million Dollar Baby), a história era o que menos me interessava dado que o meu gosto não é espartilhado por filmes de acção. Para além das várias explosões que ocorrem durante o filme, a verdadeira bomba chama-se Daniel Craig, o novo Bond, escolha polémica mas a mais acertada de todas. Magnético, viril, forte, e muito, muito real, o macho consegue dar a uma personagem misógina e bacoca um travo de homem do seu tempo. As frases banais são ditas com intensidade e qualquer floreado de guião soa a verdade insofismável. Numa palavra: carisma. Também pode não ser nada disto e eu ter-me ficado apenas pela imagem do tipo a sair dentro de água com uma sunga brasileira... mas não.
Pela primeria vez num filme Bond, as mulheres não são o eye candy do costume. O Bond gajo não é chauvinista e o papel das actrizes não se limita a mostrar mamilos erectos por entre biquinis da Victoria´s Secret.
Vejam o novo Bond. A história não tem tanto interesse quanto ele. Mas vejam e depois venham cá contar.
Tirando o Sean Connery, um Senhor em qualquer ecrã, nunca os meus olhos de Princesa se demoraram mais que o tempo suficiente para apreciar, na diagonal, qualquer macho mais polido que se passeasse pela trama.
Isto, claro, até ontem, dia em que assisti à ante-estreia de Casino Royal, o novo Bond com o novo Bond.
Embora o argumento seja do Paul Haggis (o mesmo de Crash e Million Dollar Baby), a história era o que menos me interessava dado que o meu gosto não é espartilhado por filmes de acção. Para além das várias explosões que ocorrem durante o filme, a verdadeira bomba chama-se Daniel Craig, o novo Bond, escolha polémica mas a mais acertada de todas. Magnético, viril, forte, e muito, muito real, o macho consegue dar a uma personagem misógina e bacoca um travo de homem do seu tempo. As frases banais são ditas com intensidade e qualquer floreado de guião soa a verdade insofismável. Numa palavra: carisma. Também pode não ser nada disto e eu ter-me ficado apenas pela imagem do tipo a sair dentro de água com uma sunga brasileira... mas não.
Pela primeria vez num filme Bond, as mulheres não são o eye candy do costume. O Bond gajo não é chauvinista e o papel das actrizes não se limita a mostrar mamilos erectos por entre biquinis da Victoria´s Secret.
Vejam o novo Bond. A história não tem tanto interesse quanto ele. Mas vejam e depois venham cá contar.