19
Out06
Mão Amiga
sissi
Eu acho alguma piada aos mitos urbanos e frases feitas. Como faço parte da tribo do verbo ir, o meu chavão favorito é «se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha». E a minha mentira favorita tem duas palavrinhas apenas: orgasmo vaginal. De que forma estes dois conceitos se ligam? Simples. Sigam-me.
Desde tenra idade percebi que no complexo aparelho reprodutor feminino há um sininho que anuncia a missa. Chama-se clitóris e é um dos mistérios mais intrincados e difíceis de explicar. Os gajos não fazem ideia onde fica porque não nasceram com GPS e as gajas, danadas pela falta das placas indicadores no DNA masculino, ficam quedas e mudas e não abrem o bico. Como sabem, é da necessidade de uns e outros em explicar os próprios desencontros que nasceu o mito urbano do orgasmo vaginal. E das duas uma: ou sou eu que sou estranha ou anda meio mundo a enganar outro meio. Porque toda a gente sabe que se não houver o bailado da fricção do clitóris numa qualquer zona do homem, não há gemido nem passarinho verde. E não é que seja obrigatório, mas é, sem dúvida, muito melhor.
Ora eu, que sou uma Princesa prática e não gosto de deixar passar uma foda sem orgasmo, adoptei o método da Mão Amiga, ou seja, se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha. Se o gajo não me toca o sininho, recorro à mão amiga, que sempre fui boa em trabalhos manuais.
Há grelame que tem orgasmos para dar e vender. Outras, como eu, mais contidas, são um pouco como aquelas cartas que chegam ao destinatário sem recorrer ao correio. Vão por mão própria. Assim é a natureza da maioria dos orgasmos reais.
Ai e que bons que são...
Por falar nisso...com licença.
Desde tenra idade percebi que no complexo aparelho reprodutor feminino há um sininho que anuncia a missa. Chama-se clitóris e é um dos mistérios mais intrincados e difíceis de explicar. Os gajos não fazem ideia onde fica porque não nasceram com GPS e as gajas, danadas pela falta das placas indicadores no DNA masculino, ficam quedas e mudas e não abrem o bico. Como sabem, é da necessidade de uns e outros em explicar os próprios desencontros que nasceu o mito urbano do orgasmo vaginal. E das duas uma: ou sou eu que sou estranha ou anda meio mundo a enganar outro meio. Porque toda a gente sabe que se não houver o bailado da fricção do clitóris numa qualquer zona do homem, não há gemido nem passarinho verde. E não é que seja obrigatório, mas é, sem dúvida, muito melhor.
Ora eu, que sou uma Princesa prática e não gosto de deixar passar uma foda sem orgasmo, adoptei o método da Mão Amiga, ou seja, se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha. Se o gajo não me toca o sininho, recorro à mão amiga, que sempre fui boa em trabalhos manuais.
Há grelame que tem orgasmos para dar e vender. Outras, como eu, mais contidas, são um pouco como aquelas cartas que chegam ao destinatário sem recorrer ao correio. Vão por mão própria. Assim é a natureza da maioria dos orgasmos reais.
Ai e que bons que são...
Por falar nisso...com licença.