01
Jun06
Curriculum Sexuae
sissi
Ontem saí com macho novo. Macho actor, macho francês, comediante, na minha faixa etária, e giro, giro que se farta. Decidida que estava a não trocar fluídos com ele na primeira noite, deixei-me ir na conversa até roçar o limite do aborrecido. Chegada aí, e quase como que por osmose, o assunto que, tal como a Pasta Medicinal Couto, está na boca de toda a gente, foi jogado para cima da mesa pelo machame em questão, qual Full House numa roda de jogadores. Obviamente a coisa animou. E palavra puxa palavra, o macho abre o livro e conta-me a história de uma amiga que lhe confidencia ter feito um threesome. Conta ele que ia morrendo quando soube. E eu ia morrendo a seguir com a reacção...
«Mais non, tu compreends pas sissi, c'est la perversion ça! Il n'ya pas de limites! On vit dans un monde oú toute est possible! Les gens se respecte pas!»
E eu pensei: «Tanta beleza junta tinha de ter um catch...» Que rasteira... E ocorreu-me: qual é a relevância do CV Sexual de uma mulher?
É imensa. Mas, para variar, julgo que me encontro do outro lado do espelho. Porque penso que em quase tudo na vida, a experiência e conhecimento quase sempre levam ao fundo das questões, e esta temática não é excepção. Se uma mulher viver uma sexualidade saudável com uma líbido apurada, parece-me natural que as suas experiências sejam em maior número e diversidade que uma outra que viva com fantasmas e recalcamentos e tristezas que tais. E assim acontecendo, é mais provável, embora não líquido, que a primeira seja mais diligente no acto que a segunda. Ora, posto isto, porque é que ainda há tipos que se preocupam com o número de homens com que a parceira dormiu? Porque lhes há-de incomodar a razão daquele broche perfeito ou a disponibilidade da mulher para o sexo anal?
Eu percebo o receio da comparação. Bem vistas as coisas, quanto mais parceiros mais barómetros, e há homens para os quais tudo se resume ao tamanho da piça, e muitos ainda há por aí que preferem o conforto de uma queca menos satisfatória ao desafio e, porque nao, ao receio, que uma mulher madura provoca na cama.
A mim se me derem a escolher (yeah, right, a escolher....) entre um homem rodado e um menos experiente, respondo, acto contínuo, que prefiro aquele que me puder dar mais prazer. E com isto não falo apenas da capacidade física e técnica ou de endurance. Mas é certo que, não sendo totalmente desprovidos de massa cinzenta, e como em tudo o resto, fode-se melhor quanto mais se fode, embora desconheça os limites superiores da coisa...
Saber ouvir e conhecer o corpo da mulher e do homem é qualquer coisa que vem com o empirismo do acto. E assim sendo, porque raio é tão difícil aceitá-lo?
«Mais non, tu compreends pas sissi, c'est la perversion ça! Il n'ya pas de limites! On vit dans un monde oú toute est possible! Les gens se respecte pas!»
E eu pensei: «Tanta beleza junta tinha de ter um catch...» Que rasteira... E ocorreu-me: qual é a relevância do CV Sexual de uma mulher?
É imensa. Mas, para variar, julgo que me encontro do outro lado do espelho. Porque penso que em quase tudo na vida, a experiência e conhecimento quase sempre levam ao fundo das questões, e esta temática não é excepção. Se uma mulher viver uma sexualidade saudável com uma líbido apurada, parece-me natural que as suas experiências sejam em maior número e diversidade que uma outra que viva com fantasmas e recalcamentos e tristezas que tais. E assim acontecendo, é mais provável, embora não líquido, que a primeira seja mais diligente no acto que a segunda. Ora, posto isto, porque é que ainda há tipos que se preocupam com o número de homens com que a parceira dormiu? Porque lhes há-de incomodar a razão daquele broche perfeito ou a disponibilidade da mulher para o sexo anal?
Eu percebo o receio da comparação. Bem vistas as coisas, quanto mais parceiros mais barómetros, e há homens para os quais tudo se resume ao tamanho da piça, e muitos ainda há por aí que preferem o conforto de uma queca menos satisfatória ao desafio e, porque nao, ao receio, que uma mulher madura provoca na cama.
A mim se me derem a escolher (yeah, right, a escolher....) entre um homem rodado e um menos experiente, respondo, acto contínuo, que prefiro aquele que me puder dar mais prazer. E com isto não falo apenas da capacidade física e técnica ou de endurance. Mas é certo que, não sendo totalmente desprovidos de massa cinzenta, e como em tudo o resto, fode-se melhor quanto mais se fode, embora desconheça os limites superiores da coisa...
Saber ouvir e conhecer o corpo da mulher e do homem é qualquer coisa que vem com o empirismo do acto. E assim sendo, porque raio é tão difícil aceitá-lo?