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Abr06
Lisboa Menina e Moça
sissi
Vinha eu ontem no metro, depois de mais um fim de tarde no pub, quando dou de caras com uma das muitas publicações gratuitas existentes em Londres. Chama-se City A.M - Businsess With Personality, e é, a par do Metro, o jornal mais lido entre as pessoas que não se dão ao trabalho de comprar jornais e ler notícias decentes.
Ora, estave eu a descansar os glúteos das caminhadas costumeiras, quando abro o dito jornal na página 14 e me deparo com uma peça sobre Lisboa, escrita por alguém que tinha visitado essa muy nobre cidade e decidiu juntar umas palavras sobre ela. O título, por si só, já diz alguma coisa: Lisbon, Portugal´s Sleeping Beauty... Pensei logo que, talvez, o rapaz quisesse dizer que a cidade parou no tempo, facto que só quem aí vive sabe ser verdade. Depois achei estranho que se tivesse deslocado a Lisboa de comboio, via Madrid, mas depressa me lembrei que a vida está má para todos, e que, dentre a plêiade de companhias low cost a operar no mundo inteiro, que eu saiba, existem apenas duas a operar de Londres para Lisboa, deixando a capital de fora do roteiro turístico para uma grande maioria de pessoas.
Facto incontornável, também ele referido no texto, a luz de Lisboa, fenómeno que nunca percebi até chegar a Londres. Acknowledge... Há o Tejo, os taxistas em Mercedes velhos, o Bairro Alto, Alfama, que saudades! Até aqui, o rapaz esmerou-se. Mas depois resvala para outras realidades, passo o pleonasmo, duramente reais...deixo-vos em discuro directo:
« I came to Lisbon expecting to discover a city enjoying an age of renewal and rejuvenation and there is certainly a modern city to be found, but as the day wears on I realise that the sleepiness I attributed to the early morning was not fading fast»
«However much it may have changed in recent years there are plenty of derelict buildings covered in graffitti and crumbling tarmacs to negotiate; there is not the sense of energy and excitement that surrounded places like Barcelona 10 years ago. Even the strong economic growth spurred on by European Union membership since 1986 seems to have run out of steem.»
Não se pode dizer que o rapaz não é observador e não fez o seu trabalho de casa. Quanto a mim, remata em grande estilo, depois de elogiar os Pastéis de Belém e chamar à torre do bairro «the most beautifiul sea defence in the World»:
«Portugal hasn´t been a world-beater since the heady 17th century, and, as I steadily relax into Lisbon´s laid back atmosphere, I realise that it is not likely to be any time soon.»
Maneiras que é assim.
Ora, estave eu a descansar os glúteos das caminhadas costumeiras, quando abro o dito jornal na página 14 e me deparo com uma peça sobre Lisboa, escrita por alguém que tinha visitado essa muy nobre cidade e decidiu juntar umas palavras sobre ela. O título, por si só, já diz alguma coisa: Lisbon, Portugal´s Sleeping Beauty... Pensei logo que, talvez, o rapaz quisesse dizer que a cidade parou no tempo, facto que só quem aí vive sabe ser verdade. Depois achei estranho que se tivesse deslocado a Lisboa de comboio, via Madrid, mas depressa me lembrei que a vida está má para todos, e que, dentre a plêiade de companhias low cost a operar no mundo inteiro, que eu saiba, existem apenas duas a operar de Londres para Lisboa, deixando a capital de fora do roteiro turístico para uma grande maioria de pessoas.
Facto incontornável, também ele referido no texto, a luz de Lisboa, fenómeno que nunca percebi até chegar a Londres. Acknowledge... Há o Tejo, os taxistas em Mercedes velhos, o Bairro Alto, Alfama, que saudades! Até aqui, o rapaz esmerou-se. Mas depois resvala para outras realidades, passo o pleonasmo, duramente reais...deixo-vos em discuro directo:
« I came to Lisbon expecting to discover a city enjoying an age of renewal and rejuvenation and there is certainly a modern city to be found, but as the day wears on I realise that the sleepiness I attributed to the early morning was not fading fast»
«However much it may have changed in recent years there are plenty of derelict buildings covered in graffitti and crumbling tarmacs to negotiate; there is not the sense of energy and excitement that surrounded places like Barcelona 10 years ago. Even the strong economic growth spurred on by European Union membership since 1986 seems to have run out of steem.»
Não se pode dizer que o rapaz não é observador e não fez o seu trabalho de casa. Quanto a mim, remata em grande estilo, depois de elogiar os Pastéis de Belém e chamar à torre do bairro «the most beautifiul sea defence in the World»:
«Portugal hasn´t been a world-beater since the heady 17th century, and, as I steadily relax into Lisbon´s laid back atmosphere, I realise that it is not likely to be any time soon.»
Maneiras que é assim.