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cenas de gaja

07
Abr06

A nobre arte de pornografar I

sissi
A pornografia é uma coisa bonita. Que me desculpem os Torquemadas, mas essa nobre arte, tantas vezes injustamente esquecida, foi das melhores coisinhas que Vénus no mundo plantou. E não falo apenas das óbvias qualidades de tais películas. Se nao fossem os filmes porno como saberia eu o que sei hoje a esse respeito? Como teria eu discorrido, por exemplo, que a dupla penetração é uma coisa maravilhosa, a ver pelo ar regalado das performers? Como saberia eu executar um bom felatio com que tenho deliciado tanto jovem por essa Lisboa e Londres fora? Como entenderia eu o significado do conceito de «prazer no trabalho»? E poderia continuar. Tudo para chegar à conclusão que a pornografia, quando não entra no plano da parafilia, é uma arte que deve ser acompanhada e estimulada.

Tenho este sonho de um dia organizar os Óscares dessa nobre indústria, que tanto emprego dá a tantas outras famílias, que lhe põe a comida na mesa porque as coloca comidas na cama e tantas horas de prazer proporciona aos milhões espalhado pelo mundo. Aliás, mais que o futebol, a pornografia unifica povos, põe termo a guerras, acaba com a fome (pelo menos com algum tipo de fome...). Por isso tenho esta vontade de levar a cabo tão honroso empreendimento de premiar os interlocutores, os agentes de mudança, os heróis de tal metamorfose global.

E parece que já me estou a ver. No Animatógrafo, vestida de Madame, courtesy of Agent Provocateur, mirando do meu púlpito uma plateia de silicone. Sim, porque saberemos que a nossa indústria porno vingou quando as nossas actrizes conseguirem elevar os peitorais acima da linha de água, ie, acima do umbigo. Tergiverso. Cá de cima, olhando de soslaio para a plateia, ia chamando os nomes e entregados prémios:

«E para a categoria de melhor broche os nomeados são: Jessy Knight, Valéria Crystal, Cinde Filipa e Jo Jo» Depois eu diria o nome da laureada e ela faria um discurso emocionado. Começando por agradecer aos pais pela oportunidade que lhe deram de «mamar no piço» (sic) do primo Ricardão, pela primeira vez, aos 15 anos. Ao dito por tê-la deixado fazer enquanto ele via o Benfica-Dragões Sandinenses para a Taça de Portugal, e ao seu companheiro Joca, por naquela noite fazer 3 meses que nao consumia. E acabaria com um «Suck dick rocks!!» emocionado e pungente, que isto é uma gente que leva a profissão muito a peito...

E no fundo é isto. Gostaria de homenagear as pessoas que, literalmente, já me deram, e continuam a dar, tantas horas de prazer e me ensinaram tanto. Se não existissem os filmes porno eu seria mulher menos qualificada, e isso nunca caralho!

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