Patsy, o choque é a palavra certa.Não sei do que falo, mas vejo que essa situação se aproxima dos meus pais relativamente aos meus avós. É um sofrimento estranho, pq por um lado nos parece natural, fazendo o envelhecimento parte da ordem natural das coisas, mas por outro, não deixam de ser pessoas que nos significam muito e não queremos que eles se vão. Em suma, é um sofrimento. Um beijinhos grande por saberes do que falas...
Se tiver condições económicas e algum dia, infelizmente, uma situação semelhante acontecer com os meus pais, gostava de poder cuidar deles, estar ao pé deles. Sou muito dependente deles e não me imagino a vê-los envelhecer sem qualidade de vida sem que eu esteja com eles. Foi um choque para mim a primeira vez que olhei para os meus pais e percebi que estavam a envelhecer. É algo com que não aprendi ainda a lidar.
mas passa, a sério, juro. as pessoas arranjam forças sabe-se lá de onde, mas arranjam.
o choque é enorme. eu qdo soube da esclerose múltipla da minha mãe, chorei e vomitei convulsivamente durante semanas. duante meses ninguem sabia o que dizer ou fazer, toda a gente chorava feita parva, perdida.
mas hoje somos uma familia mais unida que nunca, fizemos as pazes uns com os outros. e a minha mãe continua a vida dela, devagarinho mas continua. :)
e se faz favor, agora escreve aí um post sobre broches ou algo assim senão ainda perdes a clientela... :P
Condessa Von Carly, o orgulho que tenho na tua filha, mulher!!! Sabes atsy, a Jackie portou-se lindamente! Uma princesinha, a cabrona! Qt aos progenitores, tb eu sou assim como tu. Aliás, tenho vindo a descobrir que sou mais do que pensava. Agora que a data da expatriação se aproxima, só me apetece estar com eles como se fosse para a Noza Zelândia e não voltasse mais. Patsy, tens toda a razão qd dizes que as pessoas vão buscar forças a reservatórios com os quais já não contavam. Aqui, em causa própria e tb por doença, tb sei do que falo... Qt. à clientela, temos pena. Só é benvindo quem vier por bem e gostar de cá estar. bj. pa ti e pa mamae.
e além da força, cara donzela, ainda somos capazes de arranjar sentido de humor entretanto! eu chamo "bebeda" à minha mãe constantemente por exemplo (por causa dos tralhos que ela vai dando). o pai de uma das minhas melhores amigas, que tem Alzheimer, e que ainda dá aulas o maluco, é só rir: ele é sapatos de cada cor, camisas vestidas ao contrário, enfim! temos de nos pôr à vontade com essas coisas, não dramatizar.
a Jackie quando quiser pode vir beber um chá com a Nina Simone e a Síri. linda menina.
Patsita, entendo perfeitamente. Eu tb me chamava uns nomes chocantes qd estive doente, mas era para exorcizar. Há que ver as coisas pelo bright side of life, mesmo quando ela parece dark.
A Jackie? A tomar chá? Vai ter que perguntar á mae dela, mas eu aviso já que fico ciumenta e mais: sou gaja para arranjar uma gata vadia só pa não ficar atrás! Em alternativa, posso levar a Cadela Real? Whom, by the way, anda com macaquinhos na cabeça a pensar que tem caezinhos na barriga...cabrona...até leite tem nos peitos e tudo...ou seja, na realidade, eu sou uma avó-virtual.
Ai a Jaquina terá todo o prazer em ir tomar um chá com as suas piquenas, Patsy! Diga-me uma coisa: conhece algum sítio onde possamos ir, Sissis, Carlotas Joaquinas e Patsys desta cidade, lanchar acompanhadas dos seus canídeos e felinos?