16
Nov05
Swimming pool
sissi
Depois do marasmo, o exercício físico. A Imperatriz desceu à cidade e decidiu pôr o corpo a mexer. Não que se notem as camadas adiposas! De todo! Mas o Verão está mesmo aí e há que se apresentar no seu melhor, yadayada.. Dado que sou da Realeza falida, e que tal como a Lady D tenho esta predilecção pelo povo, decidi que ginásios fancy nem pensar. O que é mesmo bom são piscinas municipais. A natação diz que é um desporto completo, e eu, como sou perfeita em tudo (sou uma Princesa, bolas!), vi-me obrigada a optar pelo melhor.
Um euro e meio depois, já eu estava de fatiota em riste. Digam o que disserem, uma mulher, mesmo linda como eu, de fato de banho e touca, parece a versão piorada da Super Grany do século XXI. Não fosse a minha moicana, o meu mais recente orgulho, e ter-me-ia sentido pior que o Mário Soares montado na tartaruga em Galápagos. Adelante.
Passado o crivo do balneário feminino, experiência que pode ser muito traumatizante, cheguei à piscina propriamente dita. Pistas para natação livre, havia uma. Cheia. De primos do Tony Ramos. Enchi-me de coragem e entrei. Qual Esther Williams, iniciei o meu exercício, piscina em crowl, piscina em bruços, piscina em costas, e vai e vem, quando, de repente não mais que de repente, entre um respirar e um inspirar, olhei à minha volta e vi a luz. Valha-me Zeus! Os monitores, os monitores, a nós os monitores!!! Novinhos, mas cheios de saúde....Não andasse eu a degustar um petit four de 20 aninhos e tinha fingido um afogamento, na esperança que me carregassem ao colo e me fizessem boca-a-boca ou boca-a-moicana. A partir daí, era «Sr. Monitor, posso usar esta bóia?», «Sr. Monitor, posso mudar de pista?», « Sr. Monitor, Sr. Monitor, Sr. Monitor...»... Ai...foi muito em bom...
Já extenuada, decidi sair. E aí começou novo filme.
As coisas que uma pessoa aprende num balneário feminino equivalem a anos de Psicanálise e formação em fada do lar. Fiquei então a saber o seguinte:
- que os fabricantes de tampões dizem que se devem mudar os mesmos de 3 em 3 horas, mas, na realidade, os malandros, estão a mentir. Porque se forem mudados de 12 em 12 chega perfeitamente;
- que quando vamos à natação, não faz mal uma mulher tomar banho e vestir a roupa interior que trazia, porque os primeiros minutos é que custam, depois uma pessoa habitua-se;
- (olhando para a minha moicana) que depilar a «região vaginal» (sic) dá cancro (como se isso fosse coisa que se desse a alguém...)
- (olhando para o meu g-string) que as mulheres que usam fio dental fazem-no para provocar os homens e, regra geral, são putas.
Eis a lição de ontem.
Mal posso esperar pela de hoje!
Um euro e meio depois, já eu estava de fatiota em riste. Digam o que disserem, uma mulher, mesmo linda como eu, de fato de banho e touca, parece a versão piorada da Super Grany do século XXI. Não fosse a minha moicana, o meu mais recente orgulho, e ter-me-ia sentido pior que o Mário Soares montado na tartaruga em Galápagos. Adelante.
Passado o crivo do balneário feminino, experiência que pode ser muito traumatizante, cheguei à piscina propriamente dita. Pistas para natação livre, havia uma. Cheia. De primos do Tony Ramos. Enchi-me de coragem e entrei. Qual Esther Williams, iniciei o meu exercício, piscina em crowl, piscina em bruços, piscina em costas, e vai e vem, quando, de repente não mais que de repente, entre um respirar e um inspirar, olhei à minha volta e vi a luz. Valha-me Zeus! Os monitores, os monitores, a nós os monitores!!! Novinhos, mas cheios de saúde....Não andasse eu a degustar um petit four de 20 aninhos e tinha fingido um afogamento, na esperança que me carregassem ao colo e me fizessem boca-a-boca ou boca-a-moicana. A partir daí, era «Sr. Monitor, posso usar esta bóia?», «Sr. Monitor, posso mudar de pista?», « Sr. Monitor, Sr. Monitor, Sr. Monitor...»... Ai...foi muito em bom...
Já extenuada, decidi sair. E aí começou novo filme.
As coisas que uma pessoa aprende num balneário feminino equivalem a anos de Psicanálise e formação em fada do lar. Fiquei então a saber o seguinte:
- que os fabricantes de tampões dizem que se devem mudar os mesmos de 3 em 3 horas, mas, na realidade, os malandros, estão a mentir. Porque se forem mudados de 12 em 12 chega perfeitamente;
- que quando vamos à natação, não faz mal uma mulher tomar banho e vestir a roupa interior que trazia, porque os primeiros minutos é que custam, depois uma pessoa habitua-se;
- (olhando para a minha moicana) que depilar a «região vaginal» (sic) dá cancro (como se isso fosse coisa que se desse a alguém...)
- (olhando para o meu g-string) que as mulheres que usam fio dental fazem-no para provocar os homens e, regra geral, são putas.
Eis a lição de ontem.
Mal posso esperar pela de hoje!