18
Out05
Another boys and girls discussion....
sissi
A propósito de uma discussão neste blog, onde tento colaborar (embora dificilmente...):
Como em quase tudo, faz-me alguma confusão que os assuntos se dividam por género. Não me parece que haja uma forma de ser e sentir exclusivamente feminina ou masculina, embora admita que mulheres e homens, no processo de acasalamento, se comportem de formas diferentes, mais por serem pessoas diferentes e não tanto porque diferem em sexo.
Nunca tive a mínima paciência para os jogos de sedução. São, a maioria das vezes, uma seca e mal jogados. Normalmente, os homens tomam a dianteira e movem-se no tabuleiro de xadrez como se soubessem coisas que a mulher não sabe, com trunfos que ganham nas movimentações desse tabuleiro social, em coisas que são permitidas a uns e vedadas a outras. Logo aí, o mulherio está em desvantagem. E depois existem aquelas, como eu e felizmente somos cada vez mais, que insistem em mudar as regras do jogo. Afinal, o beneplácito régio do xadrez não se confina ao Rei comer a Raínha. Para nós, a Raínha pode e deve comer o Rei quando quer e assim o deseja, num jogo de poderes que está mais equilibrado que nunca.
É óbvio que, apesar desta inversão de valores instalados, as mulheres continuam a querer ser bem tratadas. Como os homens, de resto. As pessoas, no geral, gostam que as valorizem, as mimem, que percam tempo com elas. Mas para que as mulheres reivindiquem o que quer que seja junto da camadas masculina, têm que começar elas mesmas por se dar o devido valor. E isto passa, em grande escala, pela assumpção dos seus desejos e da sua condição de mulher. Uma mulher bem tratada é a que se trata bem. A que não permite ficar aquém dos mínimos olímpicos, a que não perde o controle sobre si mesma quando se apaixona e, sobretudo, a que não se deixa manipular pelas falácias iníquas que os outros insistem em ditar sobre a sua própria vida. No fundo, é tentar ser feliz e cada vez melhor pessoa, e exigir isso do outro. Porque só assim se pode aportar alguma coisa de verdadeiramente valiosa para uma relação a dois.
Nunca tive a mínima paciência para os jogos de sedução. São, a maioria das vezes, uma seca e mal jogados. Normalmente, os homens tomam a dianteira e movem-se no tabuleiro de xadrez como se soubessem coisas que a mulher não sabe, com trunfos que ganham nas movimentações desse tabuleiro social, em coisas que são permitidas a uns e vedadas a outras. Logo aí, o mulherio está em desvantagem. E depois existem aquelas, como eu e felizmente somos cada vez mais, que insistem em mudar as regras do jogo. Afinal, o beneplácito régio do xadrez não se confina ao Rei comer a Raínha. Para nós, a Raínha pode e deve comer o Rei quando quer e assim o deseja, num jogo de poderes que está mais equilibrado que nunca.
É óbvio que, apesar desta inversão de valores instalados, as mulheres continuam a querer ser bem tratadas. Como os homens, de resto. As pessoas, no geral, gostam que as valorizem, as mimem, que percam tempo com elas. Mas para que as mulheres reivindiquem o que quer que seja junto da camadas masculina, têm que começar elas mesmas por se dar o devido valor. E isto passa, em grande escala, pela assumpção dos seus desejos e da sua condição de mulher. Uma mulher bem tratada é a que se trata bem. A que não permite ficar aquém dos mínimos olímpicos, a que não perde o controle sobre si mesma quando se apaixona e, sobretudo, a que não se deixa manipular pelas falácias iníquas que os outros insistem em ditar sobre a sua própria vida. No fundo, é tentar ser feliz e cada vez melhor pessoa, e exigir isso do outro. Porque só assim se pode aportar alguma coisa de verdadeiramente valiosa para uma relação a dois.