Hello boys!
Depois de anos de aturada pesquisa antropológica, realizada nos mais variados antros de perdição fodal com o intuito de perceber que caralho passa pela cabeça dos homens face a uma mulher, e eis que toda a safra dos meus neurónios se vê reduzida a uma só palavra: mamas.
Grandes, pequenas, redondas, empinadas, mais cheias, mais comedidas, mais apelativas, mais tímidas, toda a mama é uma boa mama. E não confundindo verbo com nome, e fazendo um pequeno esforço para não reduzir o grelame à sua dimensão peitoral, há por aí muito macho que, perante o recorte de umas glândulas mamárias se torna, subitamente, parecido com um Labrador: senta, rebola e faz de morto.
Sobretudo agora, que a temperatura já pede tecidos mais comedidos em textura e tamanho, o machame tem tendência para, sem qualquer tipo de pudor, pousar os olhos em peitinho alheiro e repousar. E uma vez aí, podemos fazer e pedir tudo que eles fazem. Ao contrário do Homem, que é o Homem e a sua circunstância, a mama, aos olhos machames àvidos do seu vislumbre e manuseio, subsiste por si só. Ou seja, qualquer mulher menos apessoada mas dotada de um bom par, passa de «incomível» e aceitável não num piscar de olhos, mas num entumescer de mamilo.
É verdade que ainda existem os puristas da mama, que renegam o implante face à generosidade da mãe Natureza. Mas a verdade é que para a maioria deles, mamas são mamas e não se fala mais nisso. Venham de lá aos magotes, preencher as estantes do nosso imaginário, emoldurar copas de soutiens sensuais, e, a piéce de résistence, afagar marsápio em belas espanholadas.
É claro que nós, grelame, que já vos topámos há muito tempo, brincamos com isto desde sempre. É divertido. Quem sabe até injusto. Afinal de contas, basta-nos endireitar as costas e pronto: todas lá dentro dos olhos dos queridos. E de tão fácil, perde a piada. Por isso, grandes queridas, se, como eu, têm a sorte de ter aquele tipo de mama que interpela, que pergunta sem aguardar resposta, que chega primeira a todos e a todo o lado, sejam modestas. Não carece a falta de senso. E lembrem-se sempre: basta endireitar as costas...and they will follow...