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cenas de gaja

13
Mai08

Single dad

sissi

Não consigo evitar. Pais solteiros são-me tesão. Não todos, evidentemente. São sobretudo aqueles que gostam mesmo, que preferem estar com os filhos a estar com uma mulher, que contam as gracinhas deles, sabendo que não têm graça nenhuma, e assumem a sua paixão pela paternidade como a força de quem festeja um golo da sua equipa. Não só me dão tesão como reforçam a minha fé na nova ordem familiar.

 

Na realidade, em caso de igualdade, pendo para o macho que já traga brinde. Um filho é útil nestas coisas da interacção social. Apazigua a necessidade de procriar, permite um treino na nobre arte de educar, ensina a paciência e dá folgas por inerência de divisão de custódia. É perfeito, portanto.

 

Confesso que sou sensível aos clichés dos «pais que carregam filhos» nos jardins, livrarias, festas, jantares e demais ajuntamentos pejados de famílias nucleares comuns. Suponho que isto seja uma cena de gaja profundamente impregnada de contornos biológicos. Um gajo que seja um perfeito caretaker do filho de outra poderá ser também perfeito com um filho meu (caso os quisesse). No limite, poderá tomar conta da criança que tenho dentro de mim, que terá para sempre 5 anos. Mais que cena de gaja é cena de fêmea que protege a cria.

 

E depois há aquela coisa da inversão de papéis que, em quase todas as áreas, me toca com alguma profundidade. Vejo beleza num homem que amamenta artificialmente, que troca fraldas, que faz as papinhas e esteriliza aquelas coisas que necessitam de esterilização, sejam elas quais forem... Que tem conversas sobre quantidades de comida e centímetros de crescimento. Acho que é fófinho. Agrada-me e dá-me tesão. Dá-me vontade de fazer mamadas entre uma mamada e outra. É bonito.

 

Maneiras que se houver para aí pais solteiros ou sem gaja, mas com boa relação com as mães oficiais, jeitosos, lavadinhos e queridinhos, favor mandar foto. A realeza agradece.

 

 

12
Mai08

FYI

sissi

A quem possa interessar:

 

Sob todos os pontos de vista, mas mesmo todos, inclusivamente os morfológicos - só para esclarecer a Súbdita ou Súbdito que levantou a questão - EU SOU GAJA!

 

Mas noutra vida poderei encarnar numa traveca.

06
Mai08

Criativos e Produtores

sissi

Não há nada que saber. Neste maravilhoso mundo de gajos e gajas há os fazem a coisa andar e os que se sentam a colher os frutos da acção dos primeiros. Os «go catchers» e os «sit and wait». Os criativos e os produtores. As duas faces desta moeda têm o mesmo valor facial mas a fama que cada uma deles granjeia na arena social tem significados completamente diferentes.

 

Os criativos são as gajas. São eles quem decide como, onde e porquê. Desenham a trama, o guião, definem personagens e o princípio, meio e fim da história nasce das sinapses cerebrais que nos encantam. Vivem num mundo só deles e onde só eles existem.

 

Do outro lado da barricada estão os produtores, os gajos. Os laboriosos, dedicados, fiéis seguidore, os que transformam as intenções em situações reais sem questionar a dramaturgia da história.

 

Uns e outros não vivem sem uns e outros. Os intrincados criativos não passam sem a simplicidade da produção, sob pena de viverem em cima de sensações, ideias e sonhos nunca concretizados. Aos produtores falta-lhes ter prerrogativa, beneplácito, e terminar com o primado da ideia sobre a sua exequibilidade.

 

A tradução relacional de tudo isto é fácil. Há a caça e o caçador, quem nasceu com o gene da espera e manipula o jogo pela paciência e os que são falhos dessa virtude e que acabam por desvirtuá-lo por falta de comparência.

 

Eu sou, obviamente, uma produtora. Deixei de ir a jogo.  

 

 

04
Mai08

Mania de filmar

sissi

E eis que quando passeava pela Via Láctea da internet, dei de caras com esta pérola:

 

www.livecamania.com

 

Um sítio onde, por uns míseros dobrões, poderão ver strips personalizados, masturbações privadas, enfim, um mundo de gajas boas, mesmo boas, de Ermesinde. Basta terem uma webcam e as meninas conversam e despem-se para vocês a troco de quase nada.

 

Experimentei e gostei. Mandei vir uma brasileirinha, muito simpática, que me perguntava amiúde se me estava a sentir bem e se estava a gostar. E lá íamos conversando. Tenho para mim que fiz ali uma amiga para a vida...

 

Também por lá andam umas portuguesinhas engraçadotas. Mas ainda estou em processo de aprofundamente da relação internáutica com esta brasileira e não a quero traír para já, mesmo que seja com o produto nacional.

 

Aconselho vivamente.

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