05
Jul07
Apre!
sissi
Vamos cá ver uma coisa que eu devo andar a comer palavras ou ideias...
Eu NUNCA disse que não ia trabalhar. Eu NUNCA disse que queria um gajo que me pagasse as contas para eu poder passar o dia a coçar a micose. Eu NUNCA disse que perfeito, perfeito era encher o meu qutidiano de grandes nadas e passear em nenhures. A UNICA coisa que disse foi que gostaria de arranjar um tipo porreiro que me sustentasse, pagasse, as contas do quotidiano caseiro e das férias de luxo enquanto eu me dedico a fazer cursos em Barcelona e em Londres e a desenvolver as respectivas àreas de estudo, a comprar livros como quem bebe água e a não me preocupar se a EDP já cortou a luz ou se as acções da REN subiram ou desceram. Não nasci para isso, percebem?
Não percebo qual é o espanto sendo que, na minha geração, e em quase todas as famílias que conheço, era o pai quem pagava as contas maiores, era ele o provider financeiro, enquanto à mãe eram deixadas outro tipo de tarefas. O que preconizo é um meio termo. Como não vou ter filhos dedico-me às tarefas do intelecto, do coração e do corpo, enquanto que o cargo de provider financeiro continua no lado macho.
Há algum espanto? O valor do trabalho está bem definido na minha escala de valores. Vem logo a seguir ao da liberdade, em segundo lugar na tabela, a anos-luz dos restantes. Não querer preocupar-me com uma merda que ninguém quer, e pretender dar a outrém essa tarefa, é uma coisa. Não trabalhar é outra.
Troco de bom grado as teorias feministas e o suposto orgulho que devemos ter por uma vida financeiramente despreocupada, neste particular - e façam-me o favor de não extrapolar a partir desta frase porque é demasiado rasteirinho...
Bons tempos em que às mulheres ainda lhe era permitido serem mulheres sem que viesse o jugo moralista cortar o bem bom. Mas isto sou eu. Cada um que faça o que quer.
Estamos entendidos?
Apre!
PS- hei-de postar sobre o engolir assim que me apetecer. Ou seja, em breve.
Eu NUNCA disse que não ia trabalhar. Eu NUNCA disse que queria um gajo que me pagasse as contas para eu poder passar o dia a coçar a micose. Eu NUNCA disse que perfeito, perfeito era encher o meu qutidiano de grandes nadas e passear em nenhures. A UNICA coisa que disse foi que gostaria de arranjar um tipo porreiro que me sustentasse, pagasse, as contas do quotidiano caseiro e das férias de luxo enquanto eu me dedico a fazer cursos em Barcelona e em Londres e a desenvolver as respectivas àreas de estudo, a comprar livros como quem bebe água e a não me preocupar se a EDP já cortou a luz ou se as acções da REN subiram ou desceram. Não nasci para isso, percebem?
Não percebo qual é o espanto sendo que, na minha geração, e em quase todas as famílias que conheço, era o pai quem pagava as contas maiores, era ele o provider financeiro, enquanto à mãe eram deixadas outro tipo de tarefas. O que preconizo é um meio termo. Como não vou ter filhos dedico-me às tarefas do intelecto, do coração e do corpo, enquanto que o cargo de provider financeiro continua no lado macho.
Há algum espanto? O valor do trabalho está bem definido na minha escala de valores. Vem logo a seguir ao da liberdade, em segundo lugar na tabela, a anos-luz dos restantes. Não querer preocupar-me com uma merda que ninguém quer, e pretender dar a outrém essa tarefa, é uma coisa. Não trabalhar é outra.
Troco de bom grado as teorias feministas e o suposto orgulho que devemos ter por uma vida financeiramente despreocupada, neste particular - e façam-me o favor de não extrapolar a partir desta frase porque é demasiado rasteirinho...
Bons tempos em que às mulheres ainda lhe era permitido serem mulheres sem que viesse o jugo moralista cortar o bem bom. Mas isto sou eu. Cada um que faça o que quer.
Estamos entendidos?
Apre!
PS- hei-de postar sobre o engolir assim que me apetecer. Ou seja, em breve.