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cenas de gaja

27
Nov04

Saravá!

sissi
É isso mêrrmo péssúáu!
A gaja aqui vai decólá até ao Brasiú! Mi aguárrrdee Flórianópólis qui a Impératriz tá chegando! Até lá, Saravá!

PS: pá bikini ou fita do Bonfim, pú favô enviar í mei.
26
Nov04

Prémio «Quantos gajos conheço assim?»

sissi
Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar
Com o coração, olha lá
Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
Que a gente não cai, não


Ê! Ê!
Ele não é de nada,
Oi á !!!
Essa cara amarrada
E só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oi á !!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas

Maria Rita - «Cara Valente»
26
Nov04

Prémio «Vai cantar prá tua terra»

sissi
O que é que se obtém quando se junta a infinita bondade de um amigo, com a infinita bondade de um organizador de espectáculos? Obtém-se uma lesão em stereo do ouvido interno...ou seja...Sissi foi ver a Anastasia!
Para mim, há dois tipos de concertos. Aqueles que pago para ver, e aqueles que, não pagando, servem apenas um intuito: prescrutar, por entre a multidão, gajos giros que chamem a atenção. Ora ontem, nem por isso. Em chegando à vizinhança do Pavilhão Atlântico, já se avistava o público sub-16 que povoava o recinto. Hordas de pré-adolescentes que pediram adiantamento da mesada para poderem ver ao vivo uma das divas da actualidade (obviamente, o epíteto não fui eu que lho dei...). Por esta altura, desejei ter ficado em casa. Quem sabe nas obras lá da rua não avizinhava um exemplar do género oposto mais condizente com a minha faixa etária, pensei. Mas a companhia era um lastro que valia a pena manter e lá fui.
O concerto iniciou-se. Obviamente o panegírico não se impõe...Amigo leitor, eram berros atrás de berros, sendo que eu, músicas da senhora, conhecia apenas uma...Foi mau. Até porque o meu traço recalcitrante não me deixava em paz. Procurei, por entre a multidão, maioritariamente feminina, uma carinha laroca com a qual pudesse fazer um número de circo e sacar-lhe o telefone. Em vão. Quer dizer, telefones vi. Muitos, de todas as marcas e possibilidades. Porque a moda agora é esperar pelo radio hit mais famoso, ligar aos amigos que não tiveram cheta para ir e colocar o telefone no ar. Não sei sei se o leitor está a ver o aspecto que dá. Eu por mim, acho de uma crueldade a toda a prova, mas enfim. Tergiverso.
Resumindo, foi mau. O que vale, e com toda a pesporrência que anos de concertos me permitem, é que ri-me a bom rir com o ridículo de alguém que nos aparece como super estrela, e nos «dá música» num concerto que permite a exibição de quatro-vidoclips-quatro.
Se eu tivesse pago ainda hoje lá estaria a pedir o dinheiro de volta!
25
Nov04

O caso do After Sun

sissi
Eu sou, talvez, a gaja menos gaja que conheço. Apesar do nome deste blog, a esta gaja que vos fala (cáspite, que agora quase parecia a Alexandra Solnado!!) quase lhe corre testosterona...por onde ela normalmente costuma correr...
Ainda assim, e porque as hormonas não me deixam ser de outra forma, tenho verdadeira pancada por tudo o que é cremes. Gosto, uso e abuso. E o meu ritual matinal não fica completo sem a concatenação laboriosa dessas substâncias viscosas que servem, a mais das vezes, para absolutamente nada.
Entro na banheira e começo logo pelo gel de banho, com 40 por cento (contadinhos!) de creme hidratante. Saio da banheira e tem início o bailado. Sentadinha no tampo da sanita, já dobrado pelos quilos a mais que os 30 teimam em trazer, começo pelos pés. Creme hidratante que acumula com desodorizante. Na restante superfície corporal, aparece de novo o hidratante, desta feita diferente, que a celulite e as estrias (marcas de uma vida passada à mesa...) merecem outro tipo de cuidados. Vou subindo (isto já quase parece o Late Night da Playboy meets anúncio do Fa Fresh..) e páro no pescoço. Porque acima do pescoço está a face. É um novo mundo que se me abre diante dos olhos. E é aí que entra mais um creminho: para papos (whatever that means), olheiras e rugas. Em seguida, o já nosso conhecido hidratante, mas especial, porque é para a cara, e a cara é a cara, e os tipos ainda não perceberam que quando não há nada a fazer...não há nada a fazer.
Bom, mas isto é o gajame fêmea. Nisto, como em muitas outras coisas, o gajame macho é bem menos complicado, na mesma proporção que é bem mais básico... A maioria dos gajos utiliza apenas um único creme: o after-sun.....Ora que caralho é um after sun? Eu sei que é para depois do sol, que os cremes não me comem o neurónio, mas porque razão os homens enchem o peito para dizer «Não te esqueças de me trazer o after sun da farmácia, tá bem querida?» Sim, que não pode ser um after sun qualquer, tem que ser da farmácia que o senhor doutor mandou... A espécie que me causa um gajo que não se preocupa com nada que indicie uma ponta de metrosexualidade, porque caralho há-de querer besuntar o corpo com after sun, que na sua essência, é um creme igual aos outros todos? Não tenho um único amigo, cuja casa de banho já mereceu uma aturada visita da minha lupa metediça, que não tenha um frasquinho do dito after sun! Homens do meu país, uni-vos! E expliquem este fenómeno!
PS - no caso do meu único leitor ser macho, por favor responda.
Pai e mano, vocês não contam. By the way, os vossos after sun estavam fora de prazo...e eu...tão a ver...?
12
Nov04

De-Lovely...

sissi
is De-Lightful, De-Wonderful, De-Marvellous!

Vão ver o filme sobre a vidinha do Cole Porter que, esteticamente, é das coisas mais bonitas que já vi na vidinha de moi même.
De-Lovely, num cinema perto de si.
02
Nov04

TPM #2

sissi
Apetece-me tomar-te de assalto e fazer-te refém das minhas vontades.
Do meu afecto.
Apetece-me que te apeteça também.
Apetece-me ser crescida e poder ter destes apetites.
Apetece-me dar mais de 21 gramas a uma alma magra de alegrias.
Apetece-me não me enganar.
Apetece-me que não me enganes.
Apetece-me guardar o passado e aguardar o futuro.
Apetece-me que os afectos tenham uma existência concreta.
Apeteces-me. Sem aditivos. Sem corantes. Mas com conservantes.

Sissi ficciona sob laivos de realidade.

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