Bad boys? No, thanks.
Just for the record, não tenho, nem nunca tive, especial apreço pelos bad boys. Talvez porque não gosto que joguem com a minha vontade e os meus desejos nem consigo perceber a linha ténue entre um tipo destes e um filho da puta.
Além disso, e a ver pelas respostas que deram, parece-me que esta é uma questão demasiado polarizada. Ou seja, um bad boy dá tesão e faz-nos subir paredes, e um tipo de bom coração é um pateta alegre que não intumesce mamilos de presidiárias de longo curso. Um bad boy tem ar de rufia que nos diz, acto contínuo, que a cama é a sua área de expertise, e um tipo com bom coração é um idiota que nem sarapitolas bate.
Sem querer entrar pelo caminho óbvio que me diz que ninguém é apenas uma coisa ou outra, mas percebendo que todos temos um padrão de comportamento que nos define a espaços, pergunto-vos, gajame do meu coração: se um bad boy é bad news, será apenas o sexo que chama por vós? Que espécie de death wish é este que temos quando, ao sabermos que ali há gato, deixamos todas as nossas premissas e valores de lado e vamos lá meter o nariz a ver se ele arranha?
Meninas, vamos lá a ser fortes e pensar um bocadinho. Cair todas caímos. E ainda bem. Só não vale cair sempre.