Intermission
Uma pequena pausa para vos dizer, caso ainda não saibam, que a Lua Cheia é propícia à prática do punhetismo. Várias vezes por dia. E digo isto enquanto belisco umas bolachinhas cagonas de laranja e gengibre, que mão amiga fez o obséquio de me trazer de Londres, e me delicio com outras iguarias. A saber, na Sport TV 1 (não confundir com Sport TV 2) o Brasil e a Itália jogam uma partida de preparação para uma merda qualquer. E digo merda qualquer porque quando a Itália joga tudo se torna despiciendo, inclusivamente o motivo que os levou ali.
É um cliché do mais batido e também das poucas ocasiões em que me colo ao estereótipo de «gaja», but italians do it better, no matter what eveyone says. E eu sei do que falo porque já marchou uma meia dúzia. Não sei se é da musicalidade da língua, do estilo, dos traços machos ou do ar de Apolo, só sei que até o Zambrotta, que parece ter sido cagado em vez de parido, se me soprasse ao ouvido, eu era gaja para me deixar engatar e fingir que não estava a perceber.
Enfim. Bem dizem os entendidos que aos 34 a mulher atinge o seu pico sexual. Acho que vou parar com os aniversários. Vou dar uma de Peter Pan e ficar para sempre nos 30´s.
Já cá volto.
