Good in bed
Vai-se a ver, e o que o guardávamos de forma quase dogmática revela-se falso. O que julgávamos saber, fruto da experiência, torna-se numa manta de retalhos. E o que reservamos para nós e sob os quais assentamos comportamentos muda de repente sem pré-aviso.
Posto isto, o que caralho é ser bom na cama?
Sempre achei que o conceito de boa ou má foda era injusto. E estúpido. É como saber beijar. Não há bons nem maus beijos, como não haveriam boas ou más fodas. Há apenas pessoas que se encontram que beijam e fodem de maneira diferente. Até que cresci e o Palácio começou a ser um entra e sai de machame, de todas as formas, feitios, cores. credos e proveniências. E uma nova ordem sexual emergiu e acertou em cheio na minha sobranceria fodal: há más fodas, e há maus beijos. Há pessoas, homens e mulheres, que fodem muito mal e beijam ainda pior. Há performances universalmente más e pessoas que universalmente não se queixam. Mas não há culpas aqui. Mesmo. O que há é uma grande dose de medos e de desconhecimentos que não desaparece com a trivial discussão de géneros.
Vai daí, Sissi, em mais um acto de extraordinária bondade e beleza, vai abrir aqui a discussão. O que caralho é ser bom na cama? E, por favor, não se insultem nem me cansem a beleza, que é muita, utilizando o discurso gasto e batido de os homens isto e as mulheres aquilo. Falem do que gostam e do que gostariam de ter. Sejam positivos. Não me irritem.
Sissi em Oprah mode