Boobiesexual
Correndo o risco de me acusarem de machista ou de todos os «istas» que conseguirem sacar do léxico insultoso, e depois de me demorar, como impõe a canícula, por tão prazeroso assunto, ocorre-me partilhar convosco o seguinte: sou uma boobiesexual.
Esqueçam os conceitos antiquados que nos espartilham erradamente entre pessoas que gostam de outras do sexo oposto e mais umas quantas do mesmo sexo. Apaguem. Sissi inventou a roda e depois de muito maturar, descobriu que para além de verga da boa, Sissi gosta de mamas.
Estou-me positivamente borrifando para a beleza da pele feminina, o poder de sedução de que somos impregnadas, nem tão pouco me detenho nas razões que nos colam o epíteto do belo sexo. Borrifo-me. O que eu gosto mesmo é de mamas. Nem sequer quero saber, quando o meu dossel é agraciado com semelhante par, dos miminhos e carinhos tipicamente grelames, porque eu gosto mesmo é de mamas. Quando toca a mulheres e a escolhê-las, sou incapaz do exercício da subtileza, ou mesmo de um qualquer batimento sináptico. Eu quero é mamas, e se não as houver dificilmente o meu canino chegará a carne alheia.
Não há feeling intrincado, alterar de respiração ou exploração de novos territórios que bata a sensação de olhar, tocar e lamber um bom par de mamas. Há quem diga que mergulhei fundo na teoria freudiana ou que sou um gajo encaputado, mas em tendo mamas à mão sou pessoa para ficar a ouvir essas teorias horas a fio. E dependendo de quem as carrega, aqui sim é importante, roçar mama com mama é quase tão bom quanto roçar mama com um peito peludo. Pena que, neste particular, as gajas não tenham verga. Nem sejam gajos.