Os meus amigos são melhores que os vossos. São os que me entendem sem fazer grandes perguntas, os que aceitam sem pensar em tolerância, os que gostam de mim sem se questionarem por quê, os que não tentam que eu seja uma coisa diferente daquilo que sou. Em comum têm o enorme coração e a capacidade de viverem sem cogitar que a vida lhes vai cair em cima. E para serem amigos não precisam de partilhar os meus gostos ou pontos de vista. Basta que aceitem os meus silêncios e os momentos de prima donna, a minha bi-polaridade e os meus pesadelos interiores, por mais tontos que sejam. De mim, têm tudo. Estão-me no sangue. Como, de resto, todos os grandes amores. São aqueles que me apanham do chão nas noites em que me sinto triste, sozinha e largada pelo mundo.
Aos meus amigos, meus únicos amores constantes.
De
Sol a 7 de Maio de 2007 às 23:31
Sissi, sobre a amizade. É simplesmente o melhor que há ...
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Vinícius de Moraes
Eu morro pelos meus amigos, nada menos.
Beijinhos.
De
sissi a 7 de Maio de 2007 às 23:42
Querida Sol,
obrigada pelo Vinícius. Não há como ele.
Beijinhos para esse lado do mundo
De
sissi a 8 de Maio de 2007 às 09:07
Querida Luna,
por aqui terá sempre companhia...
Beijinhos e levante a cabeça!
De
River a 7 de Maio de 2007 às 23:57
Bonito...
De Luna a 8 de Maio de 2007 às 09:02
Amigos...
Amigos com A grande são muito dificeis de encontrar, penso até que esses não procuramos, aparecem nas nossas vidas porque têm de aparecer, por uma razão, com um objectivo, seja na infância ou noutro qualquer momento da nossa vida (a família não conta aqui para o caso, estes são sempre os nossos melhores amigos).
Já tive muitos amigos, colegas, conhecidos e Amigos... os amigos e colegas acabaram por se juntar ao grupo dos conhecidos. Pois, este grupo não é pequeno, também não é enorme porque ainda não vivi o suficiente para isso. Mas quando mudamos um pouco de vida, por que sabemos que vamos aprender e crescer com a mudança, mesmo que seja apenas de cidade, estes amigos e colegas logo se "esquecem" de nós, deixam de nos contactar, de perguntar por nós. Isto mais na fase da passagem da adolescência para a juventude. Depois há uma coisa que custa ainda mais. Tentarmos aproximar-nos destes ex-amigos e colegas e do outro lado ouvirmos constantemente coisas do género: "desculpa não posso, logo que possa combinamos qualquer coisa". Será que vale a pena lutar pela amizade ou companhia deles, nem que seja para tomar um café de vez em quando? Sinceramente começo a desistir e a partir para outra.
Os Amigos ficam sempre, mesmo que mudemos apenas de cidade ou até de país, para estes a Amizade não tem distância. Ouvem-nos, "lêem-nos", sentem-nos, ajudam-nos o quanto poderem, discutem connosco se for preciso, para que não baixemos ainda mais a nossa auto-estima e confiança, chateiam-se connosco e "logo depois" perguntam se ta tudo bem, preocupam-se connosco, ligam-nos nem que seja só para saber se estamos bem... São poucos, muito poucos os Amigos que tenho, mas são super especiais e no meu caso eles sabem o quanto os amo porque lhes digo o quão importantes são para mim, acho que isso é fundamental. Sabe bem dizer e mostrar, e também sabe muito bem ouvir e sentir o mesmo. Estes são os verdadeiros Amigos, a quem eu dou tudo de mim e me retribuem com tudo o que podem também ou simplesmente dão por dar, porque me adoram.
Desculpem o meu desabafo, a minha vida no campo das amizades não anda muito bem.
Houve momentos, há uns anos, que pensei que não iria desgostar da solidão se ela aparecesse, era da maneira que ninguém me chateava, faria o que me apetecesse, etc. É péssimo... é péssimo não ter companhia para nos divertirmos.
Mas isto vai mudar, não sou pessoa de ficar em baixo durante muito tempo.
Bjs grandes Sissi
De
Zezinho a 8 de Maio de 2007 às 02:00
gostei...
De Luna a 8 de Maio de 2007 às 10:19
Eu sei Alteza, por isso passo por cá todos os dias ;)
Bjs
De Lolita a 8 de Maio de 2007 às 10:32
As minhas Melhores Amigas estão, geográficamente, longe...Mas, "as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias"(William Shakespeare).
Um brinde à Amizade e a V.ª Alteza Real!...
De
Miss.M a 8 de Maio de 2007 às 11:26
é bom ter bons amigos... daqueles que temos a certeza que estarão sempre lá, mas tb não há desilusão maior do que perceber de que afinal não eramos assim tão importantes... já me aconteceu. não gostei!
De João Ratão a 8 de Maio de 2007 às 05:20
"...que aceitem os meus silêncios... São aqueles que me apanham do chão..."
Tenho alguns amigos assim. Sobretudo amigas. São simultaneamente adoráveis e intratáveis. Dos seus silêncios, já não entendo quais são para que os levante...
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