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cenas de gaja

30
Mai08

Danger, Danger!

sissi

Ontem à noite na SIC debatiam-se os perigos da internet, num debate onde participavam Moita Flores, Rogério Alves e José Gameiro. A páginas tantas, ouve-se o primeiro, presidente da Câmara de Santarém, ex-inspector da PJ, autor com livros editados e guionista de TV, lançar para o ar a seguinte boutade:

 

«As pessoas que colocam nos blogs a sua vida são narcisistas e solitários».

 

E continuava a sua diatribe, ao melhor estilo ditador e ex-bófia, sobre os terroristas que invadem as nossas ondas virtuais, assim como outros meliantes de reconhecida craveira, e que, por isso, e aqui está o catch da coisa, a Net devia ser controlada. Portanto, tanta verborreia idiota para chegar a este ponto particular: a internet, umas das melhores coisas que o mundo civilizado já viu (mau grados as suas consequências nefastas) deve ser monitorizado por pessoas como o Moita Flores, que ainda sofre de uma febre conspirativa que insiste em propalar nas televisões.

 

O que o senhor Flores se esquece, é que a internet é uma forma de comunicação extraordinária e uma fonte de partilha de conhecimento sem paralelo. E sim, fez maravilhas pela vida de muita gente que, escudada pelo ecrã de um computador, comunica da forma que mais lhe apraz e serve.

 

É claro que nem tudo são Palácios como este. É óbvio que a internet permite e potencia idiossincrasias do comportamento humano que gostaríamos de esquecer. Mas a lupa que deve olhar para isso é a nossa, a de cada um, a da liberdade individual, livre arbítrio e capacidade de decisão. Se há miudas de 13 anos a colocar fotos desnudas na net, reclame-se controlo parental. Eles são os únicos com legitimidade para decidir quando basta.

 

Em suma, à excepção de fotos das crianças nos blogs (à qual me oponho por não me parecer que elas tenham sido consultadas na matéria), cada um faça o que bem entender. Não entendo o alarido. Os blogs reflectem a nossa vida, o nosso interior, o que somos e fazemos. Dentro e fora do ecrã. A mais das vezes, a diferença não é assim tanta. Os blogs constroem o nosso quotidiano e são construídos por ele. Se isto é mau, bom ou assim assim, cabe a cada um decidir. Sem merdas.

28
Mai08

Porque é que nós não gostamos da Soraia Chaves?

sissi

Porque não se aguenta aquele corpo que ela tem e o que provoca à passagem. Dá-me uma certa irritação o perímetro perfeito do triângulo bermudês ombros-cintura-mamas, o rabo semi empinado ma non troppo, a barriga lisa, o ar de foda que converte bichas fundamentalistas em machões inveterados e as mamas...essas duas gotinhas, perfeitas, que tal como as maças Golden, dão nome a um género: a mama Soraia.

 

É claro que tudo isto exalta e enerva porque mesmo com doses duplas diárias de ginásio dificilmente lá chegaremos e sabemos que aquele é o tipo de corpo que faz alterar ritmos respiratórios. Ainda por cima, diz que a Soraia é tocada por um dos gajos com mais flair que já vi por aqui, guionista ainda por cima, o que potencia todo aquele corpinho de Deusa. Odiamo-la porque ela mete as expectativas do machame nos píncaros da estupidez, a acharem que lhes vai calhar uma Soraia em cada mulher que fodem.

 

Ainda assim, há uma coisa que nos faz gostar da Soraia. É que apesar de tudo, ela tem uma carinha de cavalo de fazer inveja a qualquer puro Lusitano, com uma testa que não ofende Portugal em qualquer fórum onde se passear.

 

Soraia, querida, sei que me estás a ler. Ouve a Sissi que a Sissi sabe: eu tenho para mim que tu és a nossa Bellucci. Mas mais feiotita. Tens esse corpinho que Zeus te deu e isso é o teu Plano Poupança Reforma. Vai aceitando mais uns papelinhos onde as tuas mamas ganham vida e faz ouvidos moucos a quem tas inveja. O ar esfíngico e riso seráfico que tens são perfeitos. Na realidade ainda ninguém percebeu que tens pouco para dizer. Mas nasceste no país certo. A malta aqui gosta disso. Tu é que a sabes toda.

 

Continua miúda. Para o ano conto contigo novamente em Cannes. Desta vez por uma razão concreta.

27
Mai08

É certo! Eu vou!

sissi

Amy Winehouse uma, Amy Winehouse duas, Amy Winehouse três! Fechado!

 

«Quem quer ser o par de Sissi no Rock in Rio levante a mão, mas não se acotovelem» foi arrematado pelo senhor do canto.

 

Obrigada, de coração, pelos mails e ofertas imaginativas e generosas. Vocês são os maiores. I´m flattered... (diz Sissi, de mão no colar e olhar baixo, qual Lady das Camélias)

 

 

27
Mai08

Rock in Rio - Eu Vou!

sissi

Estimados e muy apreciados,

 

a demanda «Levem a Sissi ao Rock in Rio» está a chegar ao final e há uns quantos de vós na pole position. Como isto não é uma prova de velocidade mas de perícia, e porque tenho que escolher um ou uma, desafio-vos a deixarem no aqui ou no Correio do Palácio as razões porque devo levar as minhas carnes rijinhas até a vós e não até outros quaisquer.

 

Sejam honestos. Odeio embustes e mentirosos. Têm até amanhã ao fim do dia.

 

Enjoy!

23
Mai08

Rock in Rio - Eu Vou?

sissi

Vivem-se dias bipolares neste palácio. Quero muitas coisas ao mesmo tempo e enfada-me que não possa ter tudo. O mal foi de ter visto tantos Beverly Hills 90210 que me ensinaram que uma princesa pode almejar o mundo, desde que o mundo queira. E o meu mundo sempre quis. Excepto agora que decidi aburguesar-me definitivamente e mudar-me para um condomínio com garagem e vizinhos com palácios na praia. O que é que acontece? Já não posso ter tudo ao mesmo tempo, não posso intoxicar-me da forma indulgente que sempre fiz.

 

Vai daí que entre uma chaise longue e um bilhete para o Rock in Rio a escolha parece-me fácil. Venha de lá essa chaise. Longue. Mas venha também o Rock in Rio. Acto contínuo  pensei: «Tu, minha Sissi, princesa da espuma dos dias, porque não afixar no palácio a tua disponibilidade para seres presenteada com um bilhete?». Hossana nas Alturas! Que grande ideia! Mas como sou uma princesa justa, em vez de uma oferta tout court sugiro uma permuta, à qual dei o nome de «Quem quer ser o par de Sissi no Rock in Rio levante a mão, mas não se acotovelem».

 

Maneiras que é simples: Vocês, grelame ou machame, convidam-me para o Rock in Rio, os dias todos ou em dias escolhidos por mim, e eu vou convosco ou vocês comigo. Hein? Que tal? Não é absolutamente extraordinária esta ideia? Não desvenda uma alma boa, simples e magnânima, que é a minha? Não sou um ser verdadeiramente espectacular por permitir-vos partilhar o mesmo ar que eu? Quem é amiga quem é? Pois.

 

Algumas ground rules: Não se fode, não se beija, não se apalpa. A não ser que eu queira e aí vocês reparam logo. Está bem? Hein? Pronto.

 

Agora vão lá partir o porquinho mealheiro.

18
Mai08

Sexpo

sissi

Na Africa do Sul, em Cape Town, terminou mais uma edição da Sexpo, Health, Sexuality & Lifestyle Expo. Lá do outro lado do mundo, já perceberam, provavelmente há muito tempo, que um evento sobre sexo não tem necessariamente que programar concursos sórdidos de gente que tenta enfiar metros de corda por onde deveriam passar metros de piça, shows de strip suburbano e freak shows que são a negação de tudo aquilo que considero como Sexo.

 

Desde já, parece-me responsável e inteligente que uma organização que trate de sexo trate também de saúde, já que, no limite, e para início de conversa, uma sexualidade feliz implica quase sempre um saúde cuidade. Seja física ou mental. Depois, porque quando falamos em indústria do sexo devemos ir umas milhas mais além dos simples filmes que arrendamos às escondidas no Blockbuster mais próximo. Então e a arte erótica? Os desfiles de lingerie? A dança do varão? A fotografia de nus? Não serão estes, e tantos outros, food for thought?

 

E já agora, os médicos. Os cirurgiões que transformam qualquer menina do coro em pornstar, os teraupeutas sexuais, que ajudam a compreender a intrincada teia que é a sexualidade humana, os sex coach, que permitem que tiremos o melhor partido do nosso corpo com a ajuda da mente, e tantos outros envolvidos, em maior ou menor grau, nesta espantosa arena do conhecimento humano.

 

Por cá, em Lisboa, não existe uma única sex shop onde valha a pena estar. Não se aprende nada que não possa ser visto num qualquer pop up de uma página de net, não faz justiça ao prazer que o sexo providencia e à saúde mental que pode dar. Ao contrário, incita-nos a viver  uma sexualidade esconsa, de vão de escada, onde reinam a mentira e o proibido. E a dor, já agora.

 

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