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cenas de gaja

26
Set06

Rebenta a bolha!!

sissi
Estimados,

rebenta a bolha!!!

O lançamento do livro passou para dia 3 de Outubro, portanto de hoje a uma semana, pelas 21.30 .
Será no restaurante Santo António de Alfama, o qual, como o próprio nome indica, fica em Alfama. Nada melhor que Lisboa antiga para receber esta pérola da literatura e para vos receber a vocês, estimados e caríssimos súbditos. Além disso, este extraordinário restaurante fica ao pé da Casa dos Bicos, local que muito me agrada e onde muitos bicos, certamente, já foram feitos.

Maneiras que em chegando à Casa dos Bicos, na direcção da Expo, vêm à vossa direita o banco Millenium. Logo ao lado há uma viela com umas escadinhas muito mimosinhas. Andam 100 metros e chegam a um largo ainda mais mimosinho e o resturante, obviamente mimoso, é logo aí.

Andem, andem! Há focas, palhaços e mulheres barbudas!

Cumps
21
Set06

Parabéns a mim!

sissi
Este post ao meu melhor género cabotino serve apenas para me auto-parabenizar pelos 32 aninhos que já cá conto e estes já ninguém mos tira!
Hoje é dia de festa!
Avé!

PS: esta merda de não ter net em casa não me permite mimar-vos como merecem. Mas já falta pouco. Beijos e abraços
18
Set06

Com força e até ao fundo

sissi
O sexo é uma arte que todos gostaríamos de dominar. Mas como em todas as formas de arte, há quem a entenda e quem lhe passe ao lado. Na foda passa-se a mesmíssima coisa. Há quem aceite o conceito inscrito na sua génese e quem levante moinhos de vento. Ou seja, há os que percebem a dinâmica sexual propriamente dita, um entra e sai tão simples como inspirar e expirar, e outros que insistem em reinventar a roda.

Se há coisa que me arrepia os pêlos do cu, se os tivesse, é aquele tipo de gajo que acha que foder tem apenas um caminho: o que entra. E uma intensidade: a força. E um destino: bater no fundo. Não há nada mais exasperante para uma mulher que perceber que se não tiver cuidado, em vez de uma foda bem dada lhe vão fazer uma extracção das amígdalas, tal é a força (e o total desconhecimento) com que o macho a penetra. Pior: penetra e lá fica, a hibernar, mexendo o quadril como se a piça fosse uma broca gigante que perfura, perfura, perfura o interior da mulher, qual garimpeiro em busca do ouro. O que interessa é que seja com força e até ao fundo. São homens em missão, obviamente solitária, que, julgo, nascer daquele mito masculino do «todo lá dentro da querida».

Esqueçam os lábios vaginais, as zonas sensíveis que aí existem facilmente estimuladas pela passagem do falo, obliterem o clitóris, obnubilem tudo isso. Para certo tipo de homens, enfiar é a palavra de ordem. Eu até percebo que o sexo possa sufocar com tantas exigências, especialmente no plano do desempenho e da esperada eficácia, mas bolas, por Toutatis!, que raio de fixação! É uma espécie de foda à coelho, um lapin despropositado, um bailado desconexado numa caixa velocidades com apenas uma mudança: a quinta.

Caríssimos machames, não sejam apressados. Perfilem-se na pole position e dêem as voltas de aquecimento necessárias. Usem a dita caixa de velocidades de todas formas possíveis e sejam indulgentes com as várias combinações que ela vos permite.
E já agora, quando sentirem a vossa piça embater na parede, se calhar é porque a pista acaba ali…

Fiz-me entender queridos?
Claro que fiz…
12
Set06

Viva, Viva! O mundo ao contrário...

sissi
Pois é Estimados,

o mundo está do avesso. Mais um bocadinho, ainda nos apanham a todos a fumar.

Para já, fiquem-se com a notícia da saison:

Cenas de Gaja - o Livro, vai ser lançado no próximo dia 28 de Setembro, em Lisboa.

Em querendo fazer o favor de comparecer, e dado que o Estádio de Alvalade está ocupado nesse dia (certamente com minudências e outras menos urgências), serei forçada a entabular um convívio num espaço com menos lotação e, certamente, menos à altura de tão feliz - e raro... - acontecimento. Assim sendo, como disse, em não tendo absolutamente mais nada que fazer, mandem um mail de confirmação, para que os possa receber com a pompa e circunstância que merecem. Novamente: a lotação é escassa e olhem...não há outra hipótese...quem chegar primeiro, vai!

Mais dados, via mail de resposta. Saudações, confirmações, presuntos de chaves e cuecas comestíveis para cenasdegaja@hotmail.com
05
Set06

Excepções

sissi
Estimados,

abro uma excepção para quem é excepcional, ou seja, para visitantes regulares e outros que, não o sendo , não confundem discordância com veneno, troca de opiniões com insultos.
Dois pontos apenas:

1 - vivam fora daqui e percebam a diferença entre um país que funciona, apesar das falhas ,e um outro, o nosso, que faz das falhas o seu modo de funcionamento.

2 - não posso deixar de registar que o nacional queixume, tão português, deu, neste post, lugar a um patriotismo que deve ser bom de ver no dia a dia e no empenho de cada um de nós nas suas próprias vidas. É bonito. Outra coisa não esperava...

Mais uma coisinha: os palhacitos da Europa eram os que estavam ontem sentados no banco do Jardim. O que, caso não tenham reparado, era ao que me referia...

Como disse, foi uma excepção para gente excepcional. Mas não tenciono voltar a responder a comments neste tom.

Cumps
Sissi
04
Set06

Vou ali a casa e já venho

sissi
Voltar a Lisboa de férias não significa apenas destilar pelas ruas do Bairro Alto ou depurar a pele à beira da piscina.

Voltar a Lisboa de férias não significa apenas praticar o câmbio e engrossar a facturação das HM´s e Zara´s.

Voltar a Lisboa de férias não significa apenas o riso, o chiste, a saudade e as histórias.

Voltar a Lisboa de férias significa sobretudo a percepção que enquanto o mundo gira lá fora alguma coisa ficou parada cá dentro. Significa ouvir músicas repassadas e dejá vue culturais apresentados com rótulos de novidade, relembrar contumélias e piropos ordinários que julgávamos já esquecidos, ideias e preconceitos que tresandam a naftalina e formol, embrulhados numa tolerância falsa, paliando o atraso.

Escrevo este post sentada num banco no Largo do Carmo, lugar historicamente ligado a grande ruminações, excitações, revoluções e esperança. Atrás de mim três bêbados cantam e divertem os turistas que ainda enchem Lisboa. É ridículo. Neste quadrado à sombra das esplanadas que o invadem, os tristes dão um espectáculo patético. Somos os palhacitos da Europa...

Valha-nos o bom tempo...

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