Gay pride
Sábado foi dia de gay pride. O orgulho gay saiu à rua e estacionou na Praça do Comércio para gáudio das kings and queens do burgo. Sissi arrastou as carnes rijinhas até ao centro da cidade e com as suas manas cavaleiras aproveitou, e bem, este ajuntamento urbano que tem tanto de colorido quanto de caricato.
Por razões que me ultrapassam, o nosso gay pride é feiote e pobrezinho. Em termos de organização e estrutura, é assim um poutpourri de festa da aldeia e venda de garagem. As barraquinhas vendem todas o mesmo, são todas iguais e são igualmente feias. Não fosse o colorido dos utentes, aquilo poderia ser apenas uma concentração de roulottes. Calculo que o dinheiro não abunde, que o cariz da coisa possa paralisar, mas imaginação não falta e ali houve de tudo menos isso.
Esta semana ruminarei sobre estes assuntos, mais cor de rosa. Sobre gays. Homens e mulheres. E escusam de vir com comentários homofóbicos, dichotes parvos e pensamentos idiotas. Honestamente, não estou interessada.
Amanhã: Homossexualidade masculina.